sexta-feira, 13 de março de 2009

Ser “do bem”, uma outra lição de Obama para o marketing


Nada mais diferente de Obama do que, por exemplo, Richard Nixon, que aparece no cartaz acima. Assim como Obama foi eleito pela credibilidade, Nixon perdeu a primeira eleição para Kennedy por falta dela.
Muita gente ainda ri com ironia quando se fala de empresas éticas, preocupadas com outras coisas além dos lucros. Mas quando Wall Street cria um índice para diferenciar as empresas sustentáveis das outras (o índice Dow Jones de Sustentabilidade) é preciso levar a coisa a sério. Obama colocou seu compromisso com o meio ambiente como uma das grandes diferenças entre ele e seu antecessor.

O consultor Allen Adamson observa: “Nós estamos vivendo numa era de transparência, onde todo mundo pode ver e ouvir tudo quase que instantaneamente. Um passo em falso e a coisa vasa. Notícias ruins andam mais rápido que nunca seja através da onipresença do YouTube, do Facebook, dos blogs ou do Twitter.”

Portanto, não basta fingir que é legal, é preciso ter um compromisso que faça parte da essência da organização. E as pessoas se sentem bem apoiando uma causa justa.

Como escreve Drew Neisser: “Obama estabeleceu um novo parâmetro para um político ao usar a Internet para construir um banco de dados de apoiadores e atraí-los para uma rede de troca de informação uns com os outros, levando seus discípulos a espalhar sua mensagem”.

Essas pessoas não fizeram isso à toa, mas porque se identificaram com a proposta do candidato. Em Belo Horizonte, muita gente alheia à política tomou a iniciativa de enviar e-mails para os amigos e fazer campanha para Márcio Lacerda porque considerou Leonardo Quintão fraco demais para ser prefeito. Essas pessoas ajudaram a virar uma eleição que estava perdida.

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