quarta-feira, 29 de julho de 2009

Importante é estar no topo do Google


“O que nós conhecemos hoje como a principal maneira de acessar um website – www.suaempresa.com - é menos usado hoje do que no ano passado e pode não ser muito usado no futuro”, escreve Jonatham Richman no site Imedia Connection.

Segundo ele, o uso de novas tecnologias pelos navegadores, como o Google Chrome, em que você pode digitar a busca no campo em que digitaria o endereço saltando direto para a página com os resultados da busca, diminui a importância do nome da empresa no endereço da homepage.

As três primeiras colocadas no ranking de busca respondem por aproximadamente 63% de todos os acessos: “Isto é, em cerca de dois terços do tempo, as pessoas não vêem mais que os três primeiros nomes antes de clicar. É onde você tem que estar”, diz ele.

Mais ainda: Se você quer ter mais chances de ser achado, tem que estar entre os dois primeiros nomes que aparecem na busca, já que o terceiro nome recebe apenas 8,44% dos cliques, comparado com os 42,3% de quem está no topo da lista. E, depois do número três os demais caem dramaticamente. “Se você está fora da primeira página, você praticamente não existe”, diz ele.

E as pessoas vão usar cada vez mais essa facilidade dos navegadores, o que implica em que é preciso trabalhar agora possuir as palavras-chave certas para estar sempre no topo.

Twitter

Um outro problema para os endereços grandes é o Twitter. Como sabem as pessoas que estão familiarizadas com o microblogging, o Twitter só aceita 140 caracteres no máximo. Então, se alguém for postar o endereço da sua homepage no Twitter (usando os vários sites de abreviação como o bit.ly por exemplo) o nome da marca pode se perder.

O que Richman aconselha é você criar um endereço já reduzido. Uma marca como http://www.doseofdigital.com/healthcare-pharma-social-media-wiki/ poderia virar http://bit.ly/11dBiH depois de abreviada no bit.ly. Em tempo: esse é o endereço do blog do próprio Richman.

Conselho de Richman: “Ao invés de criar um endereço longo ou um monstrengo como http://bit.ly/5Jdi inclua seus próprios caracteres depois do bit.ly: http://bit.ly/DoDPharma. Isso ainda lha dá controle sobre a sua marca e reconhece que os longos endereços de Internet estão mortos”.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O marketing São Francisco: é dando que se recebe


O marketing São Francisco: é dando que se recebe

Quanto mais se aprofunda e amplia o poder do consumidor da Nova Economia, mais importante se torna para às empresas compartilhar suas marcas com seus públicos. Na era 2.0 vale a filosofia de São Francisco de Assis: é dando que se recebe.

Só para dar um exemplo banal. A quem pertence o YouTube? Quem controla o seu conteúdo? O YouTube é um fenômeno porque não tem dono, é de todo mundo que posta seus vídeos nele e também de quem os assiste, que se identifica com o que escolhe para ver.

“A sua marca não é o que você pensa que ela é, ela é o que seu cliente pensa, o que seus empregados pensam e o que os seus vendedores pensam que ela é”, escreve Eric Brown em “Who Owns Your Brand?”.

A marca, embora seja o maior patrimônio de sua empresa (é com base nela que as pessoas decidem se vão continuar fazendo tilintar a sua caixa registradora) anda por aí, na cabeça dos milhares (ou milhões) de pessoas que se relacionam com ela. Quanto mais eles se sentem donos dela, mais a protegem, mais a defendem, mais compram e levam os outros a comprar.

A campanha de Obama, por exemplo, só foi o sucesso que foi por não foi a campanha do Obama. Foi a campanha de milhões de americanos ansiosos por defender uma causa, a causa da mudança diante de uma América envergonhada do presidente que tinha e do que representava para a imagem da Nação.

E ao fazer doações, as pessoas não apenas davam dinheiro. Elas compravam um pedacinho da causa, se sentiam parte da mudança e se tornavam, na verdade, evangelistas e propagadores dela.

“Da mesma forma como os times têm torcedores, as marcas têm evangelistas. E à medida em que cada fã se sente dono do time, um evangelista de marca tem o mesmo senso de propriedade sobre ela. Esse senso de propriedade dá aos evangelistas da marca um poderoso incentivo para ver a marca ser bem sucedida”, escreve Mack Collier.

O papel do marketing, da publicidade, da comunicação é criar experiências ricas para as marcas de que cuidam possam ser apropriadas pelos seus públicos e defendidas por eles. É criar novas dimensões de entretenimento e interatividade ligadas à marca, não apenas não Web, mas na vida real.