quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Greenpeace acusa autoridades de subserviência às empresas no Desastre de Mariana


O Greenpeace acusa as autoridades pública de “uma subserviência inaceitável aos interesses corporativos” no caso da tragédia de Mariana. Segundo a organização ambiental houve sobreposição de interesses entre governo e empresas” quando, em 2015, o governo de Minas Gerais aprovou o Projeto de Lei 2946 para acelerar licenças ambientais no setor de mineração”.

O Greenpeace, que enviou uma expedição para percorrer toda a área atingida pela tragécia (veja filme no blog) diz que a Samarco, controlada pela Vale e pela BHP “vem agindo de forma desproporcional à gravidade da tragédia”. Não havia plano de contingência e as comunidades em risco não foram devidamente preparadas para uma situação como essa. Segundo o Greenpeace a Samarco sequer se dá ao trabalho de ouvir os familiares das vítimas.

O Greenpeace observa que “houve quem no governo estadual que chegasse a indicar que a empresa (Samarco) seria uma das vítimas da tragédia” como se ela não fosse diretamente responsável pelos acontecimentos.

Minas Gerais tem mais de 700 barragens de dejetos. “Quantas mais terão de arrebentar deixando vítimas no seu caminho para as autoridades se darem conta de que são coniventes com este mar de lama?”, diz o Greenpeace.

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