sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Bloomberg diz que desastre de Mariana revela que Brasil está sem líder



O site de notícias financeiras Bloomberg criticou duramente a atitude da presidente Dilma Roussef diante do desastre de Mariana. Em artigo publicado pelo correspondente Mark Margolis, ele diz que a Presidente só foi à região atingida sete dias depois do ocorrido e, mesmo assim, de helicóptero.

E compara a multa de R$ 66 milhões aplicada à Samarco com a multa à British Petroleum pela explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon. A pena imposta pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos foi de US$ 18,7 bilhões por um acidente que matou 11 pessoas e espalhou 3 milhões de petróleo no Golfo do México.

Margolis também compara a atitude de Dilma com a de outro presidente, Sebastian Pinera, do Chile. Em 2010, quando o túnel de uma mina desabou soterrando 33 homens, Pinera enviou imediatamente o seu ministro de Minas ao local. Depois, ele foi pessoalmente supervisionar as operações de emergência. Em seguida entrou em contato com a NASA para que ajudasse no resgate e estava presente quando o último mineiro foi içado do buraco, 69 dias depois.

Pinera, segundo Margolis, acabou sucumbindo diante do veneno da política chilena mas ainda é um exemplo de como transformar uma crise em oportunidade. Quando a Dilma, desde que eclodiu o escândalo da Petrobras, Com taxas de aprovação baixas, crise econômica e a possibilidade de impeachment, ela parece ter escolhido evitar as más notícias e ficar apenas com a liturgia do cargo.

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